De acordo com uma pesquisa realizada pela iStock, a busca por representatividade trans aumentou 129% entre 2021 e 2022.
O mesmo estudo revelou, porém, que as pessoas transgêneros só foram representadas em menos de 1% do conteúdo mais baixado na plataforma e que a maioria das imagens relacionadas aos termos “lgbt” ou “trans” mostram cenários com as bandeiras de orgulho.
Esses dois dados nos mostram duas realidades diferentes.
Por um lado, de fato a conscientização sobre inclusão e representatividade das pessoas trans tem aumentado nos últimos anos (longe, mas muito longe do ideal ainda). Os consumidores estão mais atentos e buscando por marcas que sejam mais inclusivas, como mostra o estudo The Visibility Project da GLAAD, que aponta que 68% dos consumidores não-LGBTQIAP+ preferem comprar de empresas que representem a comunidade nos conteúdos visuais.
Entretanto, o baixo percentual de imagens que retratem as pessoas transgênero com profundidade é um dado preocupante. A pesquisa concluiu que é mais fácil os consumidores verem pessoas trans retratadas em situações de violência do que em atividades comuns do dia a dia, como em momentos de diversão com a família e amigos.
O estudo da GLAAD também mostrou que 81% dos anunciantes e 41% das agências estão preocupados com a representação inautêntica da comunidade e da cena LGBTQIA+. É um movimento de todos os lados para, de fato, representar a comunidade como ela é, e não apenas ao lado da bandeira quando a marca quer se posicionar como inclusiva.