Contar histórias é a arte humana por excelência. Começamos sentados ao redor de uma fogueira, ouvindo as pessoas falarem sobre a caçada do dia. Desenvolvemos as pinturas nas paredes e, à medida que a linguagem se formou, a palavra falada por pessoas como Homero foi transmitida aos escritores, que colocaram essas histórias antigas em páginas.
À medida que a literatura se expandia, o mesmo acontecia com a narrativa. Surgiram livros escritos sobre diferentes histórias e lugares fantásticos e novos gêneros como horror, épicos, ficção científica e até romances.
Quando os filmes surgiram, as narrativas estavam lá novamente. Há também as histórias narrativas de rádio, que agora evoluíram para podcasts. A narrativa está diretamente alinhada com o ser humano. Vivemos para contar histórias. E continuará a evoluir conosco à medida que continuamos a mudar como espécie.
Mas o que é, afinal, uma narrativa?
Simplificando, uma narrativa é uma história.
Também pode ser usado como substantivo ou adjetivo. Como substantivo, “narrativa” refere-se à história real que está sendo contada. É uma série de eventos, experiências, pessoas e detalhes. Também se refere ao próprio processo de contar histórias.
Como adjetivo, “narrativa” descreve a forma ou estilo da história que está sendo contada. Pode haver poemas narrativos, arte narrativa, ensaios narrativos ou danças narrativas.
O que é escrita narrativa?
A escrita narrativa é arte. Seu objetivo é contar uma história e entreter o público, bem como comunicar um significado ou tema mais profundos.
Uma narrativa é uma maneira de apresentar eventos conectados para contar uma história e abrange todos os meios. Seja um ensaio, biografia, romance ou TV/filme, a história é o que mais importa. Muitas narrativas compartilham a estrutura comum de começo, meio e fim.
Existem quatro tipos de escrita narrativa:
Narrativa Linear
Uma narrativa linear apresenta os eventos da história na ordem em que aconteceram. Quando se trata de ponto de vista, podemos entregar essa história por meio de narração em primeira pessoa, segunda pessoa ou terceira pessoa, desde que os eventos da vida do personagem se desenrolem em ordem cronológica.
Exemplos de linearidade narrativa são livros como ‘Orgulho e Preconceito’, filmes como ‘Duro de Matar’ e programas de TV como ‘Friends’ (embora alguns episódios possam variar, já que voltam ao passado).
Narrativa não linear
Uma narrativa não linear é uma técnica em que os eventos são retratados fora da ordem cronológica ou na ordem lógica apresentada na história. O padrão de eventos precisa pular e não seguir um padrão linear. Uma narrativa não linear também pode ser conhecida como narrativa desarticulada ou narrativa interrompida.
Exemplos incluem filmes como ‘Memento’, livros como ‘Um Lugar Bem Longe Daqui’ e programas de TV como ‘Lost’.
Narrativa da busca
A busca ou missão é uma das histórias mais populares. É quando seguimos um personagem que geralmente está atravessando um território desconhecido em direção a um objetivo. A busca torna-se sua paixão, e ele tem que enfrentar obstáculos quase intransponíveis ao longo do caminho. Pode ser uma jornada para casa, como em ‘A Odisséia’, ou a busca de Frodo em ‘O Senhor dos Anéis’, ou apenas sair da Ilha de Gilligan.
As missões são narrativas cruzadas, com características lineares e não lineares.
Narrativa do ponto de vista
As narrativas de ponto de vista expressam a experiência pessoal do personagem principal ou de outros personagens da história. Ela segue os humores e sentimentos do ponto de vista subjetivo do narrador. Esse estilo geralmente assume a forma de narração em primeira pessoa ou narração onisciente em terceira pessoa.
Pense em filmes como ‘Pecados Íntimos’, ‘Crepúsculo dos Deuses’ e até ‘Um Sonho de Liberdade’. Ou livros como ‘Hoje Vai Ser Diferente’ e ‘Moby Dick’. Os pontos de vista nessas histórias têm grande importância e afetam a forma como recebemos informações.
Qual seu tipo preferido de narrativa em filmes ou livros?
