Automação de marketing digital
Imagine que Mariana tem dúvidas sobre o carro novo que vai comprar. Mariana tem, em frações de segundos, a resposta para a maioria de suas perguntas, seja no Google, nas redes sociais, no WhatsApp com amigos.
Mariana, como consumidora, está cada vez mais impaciente. Não tolera muito que as empresas não saibam quem é ela, que ela precisa de um carro econômico porque cruza a cidade todos os dias pra ir trabalhar, mas que também não abre mão do design porque ela visita clientes no seu dia-a-dia.
Ou seja, além de rápida e útil (que ajude Mariana a resolver suas questões sobre os produtos), a comunicação das empresas deve ser pessoal. A Mariana tem necessidades e dúvidas únicas, singulares e muito diferentes das do Roberto.
A maior parte das empresas hoje ainda não se ligou nesse movimento das pessoas e do mercado e continua falando com todos como se fossem rigorosamente iguais. Ou por miopia mesmo, o que seria triste, ou por desconhecimento sobre o que fazer pra resolver esse problemão que surgiu com essa mudança toda de comportamento por causa da “vida digital” das pessoas.
É comum pensar “eu tenho milhares de clientes (em alguns casos até milhões), seria impossível falar com um a um, eu teria que aumentar infinitamente minha força de vendas”. Mas é aí que a tecnologia, que aparentemente complicou tudo, vem pra facilitar tudo com a automação.
As pessoas dão sinais o tempo todo sobre o que querem, sobre suas dúvidas, intenções. Tudo está aberto e escancarado no mundo digital. Seja através das pesquisas que fazem no Google, nos posts que clicam ou passam mais tempo lendo nas redes sociais, nas interações diretas com as marcas.
Automatizar é usar esses sinais para guiar a conversa com as pessoas. A base lógica da história é brincar com estímulo e resposta.
Por exemplo: envio dois posts pra Mariana no Facebook, um falando sobre economia e outro falando sobre performance e esportividade do carro. Se a Mariana clicar, assistir mais, der like ou fizer qualquer interação com o post sobre economia, já começo a entender o que ela espera.
Na sequência, envio um outro post incentivando que ela baixe um e-book sobre “como calcular a economia de um carro”. Pra baixar, só pedimos que ela deixe seu e-mail ou número de WhatsApp pra facilitar a comunicação.
A partir daí, começo a conversar diretamente com ela. E a coisa vai nesse ritmo: envio uma mensagem ou e-mail, entendo a resposta (se clicou ou interagiu) e vou aprofundando, até conseguir que ela aceite fazer um test-drive na minha loja física e, finalmente comprar o meu carro.
Essa jornada toda pode ser gigante, mas também automatizada. Basta criar essas “trilhas” de comunicação do tipo ‘se fizer isso, então mando isso, se fizer aquilo, mando aquilo’ em um papel mesmo. Aí é só preparar os formatos: e-mail, vídeos, páginas especiais, infográficos. Vale tudo para ajudar as pessoas com conteúdo.
Só depois é que vem a tecnologia. Hoje existem diversas ferramentas de automação da gestão dessas interações como RD Station, SharpSpring, HubSpot, Kenshoo, dentre muitas outras. Vale dar uma boa pesquisada e escolher os melhores planos de cada uma.
E, se você precisar de vídeos para colocar nesse fluxo de automação, que tal falar com a gente? 🙂