Influenciadores digitais: pesquisa mostra que homens ganham mais que mulheres

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Influenciadores digitais: pesquisa mostra que homens ganham mais que mulheres

Quando se pensa em equidade salarial entre homens e mulheres no mercado de trabalho, automaticamente pensamos no mercado convencional, como o publicitário, de engenharia, alimentação, educação física e qualquer outro que venha à mente. O que nunca paramos para considerar são as novas profissões, que surgiram nos últimos anos e que, para muita gente ainda, é um tanto difícil de compreender, como o mercado de influenciadores digitais.

Uma pesquisa realizadas pela Squid, empresa especializada em marketing de influência e a Youpix, consultoria de negócios, chamada “Machismo, Sexismo & Equidade no Marketing de Influência”, a primeira do tipo feita no Brasil e que contou com a participação de 2.800 influenciadores de todas as regiões do país, constatou que, em todos os tipos de conteúdo, os homens ganham, em média, 20,8% a mais do que as mulheres.

As mulheres são maioria entre os criadores de conteúdo e, ao contrário do que se pensa, não falam apenas sobre moda e beleza. As categorias onde têm maior destaque são finanças e saúde, sendo essa última umas das pouquíssimas categorias onde as mulheres ganham mais, e chegam a receber cerca de 123% a mais do que os homens.

As categorias onde essa diferença é mais gritante são a nerd/geek e de tecnologia, onde os creators recebem o dobro das criadoras mulheres. Em termos geográficos, o Norte e Nordeste são as únicas regiões onde as mulheres ganham mais; no Sudeste, onde existe a maior discrepância, os homens ganham 33,4% a mais.

Inclusive, um dado interessante é que, entre os 10 maiores canais do YouTube no Brasil, apenas um é feminino, cuja criadora é Valentina Pontes, de 7 anos, que conta com mais de 19 milhões de inscritos. Sem dúvida, há questões muito importantes para refletir sobre esses números, visto que, como mencionamos acima, a maioria dos criadores de conteúdo na internet são mulheres.

Ter essas informações em mãos nos permite pensar e agir para equilibrar essas diferenças, justamente por ainda ser um mercado novo, pois há tempo para que essa balança encontre um equilíbrio justo entre homens e mulheres. O que precisa ser feito para que o mercado de influenciadores digitais tenha mais equidade salarial?

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