Você já parou para pensar como a publicidade mudou nos últimos anos, depois da massificação da internet e dos meios digitais?
Antes, a publicidade era mais invasiva, pois interrompia o fluxo de conteúdo do consumidor. A televisão é o melhor exemplo disso: você estava assistindo à novela ou ao noticiário e, de repente, aparecia um comercial de shampoo. Não havia escolha a não ser mudar de canal e se deparar com a mesma situação em questão de minutos.
A relação entre marcas e consumidores era, então, uma via de mão única e superficial. As marcas falavam, os consumidores ouviam. E, por mais que houvesses estudos de perfil de público-alvo por faixa de horário na televisão e a publicidade tentasse ser o mais assertiva possível, o consumidor acabava sendo impactado por marcas e produtos que nada tinham a ver com seu perfil ou momento de compra.
Com a internet e os algoritmos e as tecnologias, esse cenário mudou – e continua mudando a cada dia. No meio digital, a publicidade de hoje tem que ser parte do conteúdo, e não apenas uma interrupção inconveniente. A facilidade da internet e das plataformas digitais transferiu o poder para os consumidores, que facilmente podem não consumir uma publicidade ou conteúdo que não faz sentido em questão de segundos. Se algo não está interessante, é só passar para o lado. Não quer ver uma publicidade? Pula. Cansou de uma rede? Vai para a próxima.
Assim, as marcas têm que estar sempre se reinventando para atrair o usuário, tornar seu conteúdo relevante e proporcionar interação. Quem está na posição de escolher o que, quando e onde vai consumir é o usuário, e e as marcas que não entenderem isso vão perder cada vez mais espaço.
E você, o que acha da mudança que a internet causou na publicidade e como acha que as marcas podem atuar nesse cenário?
