Apesar do aumento exponencial da popularidade de vídeos em 360º e experiências de Realidade Virtual (VR), algumas pessoas ainda acreditam que a febre é passageira.
Até pouco tempo atrás, de fato essas tecnologias eram bastante caras e, por consequência, inacessíveis à maioria das pessoas. Hoje em dia, muitos smartphones modernos já vêm equipados com sensores que permitem capturar vídeos em 360º e fotos panorâmicas.
Uma pesquisa divulgada no site Statista aponta que o mercado de Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR) deve chegar a US$250 bilhões em 2028. A venda de headsets que permitem a interação nessas realidades foram de 11 milhões de unidade em 2021, e a previsão é que alcance 50 milhões em 2026. A pandemia da COVID-19 teve influência na popularização desse tipo de tecnologia, pois muitas pessoas passaram a buscar formas de entretenimento e lazer dentro de suas próprias casas, e as experiências em VR foram uma solução encontrada para isso.
A Realidade Virtual proporciona uma imersão completa em um ambiente virtual. A sensação é de realmente estar em outro lugar. Isso torna possível, por exemplo, assistir a um show ao vivo em outro país, ou visitar outra cidade sem sair de casa. Além disso, a Realidade Virtual também pode ser utilizada em diversas áreas, como treinamentos para profissionais, jogos e terapias.
Além do entretenimento, essas tecnologias também estão sendo amplamente utilizadas em áreas como educação, turismo, marketing e arquitetura. Muitas universidades, por exemplo, já utilizam a Realidade Virtual em suas aulas, permitindo que os alunos tenham experiências mais imersivas e interativas. Já no mercado do turismo, os vídeos em 360º permitem que os viajantes tenham uma ideia muito mais realista do local que pretendem visitar, antes de chegar ao destino. Enquanto que na arquitetura, a tecnologia é utilizada para criar visualizações mais realistas de projetos, permitindo que os clientes consigam visualizar mais precisamente como será o resultado final.
Aqui na 8 Milímetros, temos um case muito interessante para a Sumitomo Chemical, onde gravamos os laboratórios de testes de produtos para a empresa, possibilitando que os funcionários do Japão pudessem se sentir imersos na plantação de soja no interior do Estado de São Paulo.
Por fim, um ponto muito importante é o potencial da Realidade Virtual para melhorar a acessibilidade. Pessoas com deficiências físicas ou limitações de mobilidade podem se beneficiar com as experiências em VR, que permitem que elas explorem ambientes de uma forma que talvez não fosse possível de outra forma. A tecnologia também pode ser utilizada em terapias para tratar diversas condições de saúde, como ansiedade.
