Antigamente, para fazer a iluminação cênica, de shows e eventos, era preciso um arsenal de controles, visto que os comandos eram analógicos. Dependendo da quantidade de refletores no palco, o tamanho da mesa de iluminação era imenso, ocupando espaço e sendo mais complexo para o controlador administrar.
Hoje em dia, existem recursos muito mais modernos e tecnológicos que facilitam a operação da iluminação e proporciona a criação de verdadeiros espetáculos de luzes, o que faz toda a diferença no efeito visual do espetáculo.
Um dos principais recursos utilizados é o DMX 512, um protocolo de iluminação digital que funciona por meio de um sinal unidirecional, o que significa que ele viaja apenas em uma direção; do controlador ou da primeira luz, até a última. Essa tecnologia possibilitou a modernização e o avanço da iluminação cênica, de shows, TV e cinema. Com esse protocolo é possível controlar equipamentos complexos como moving lights, lasers, leds, etc. No cinema, usamos frequentemente para controlar o dimmer de diversos equipamentos e programar cenas automaticamente.
O DMX consiste em 512 canais individuais que são conhecidos como Universal. Cada canal ou canais são atribuídos para controlar parâmetros diferentes da luz, como cor, rotação ou estroboscópio, e têm valores que vão de 0 a 255. Esses valores são como um fader no mixer: quanto mais alto o valor, mais intensa se torna a função.
Os produtos compatíveis com DMX têm diferentes modos de operação, como modo de som ativo, modo de 4 canais, modo de 7 canais, etc. É possível conectar um grupo de aparelhos DMX sem usar um controlador se você definir todos os dispositivos para o modo ativo de som ou automático. Uma vez que todos eles estão conectados uns aos outros, será possível que eles sincronizem para criar um show com efeitos de luz incríveis.
E você? Já conhecia ou ou já usou o DMX 512? Conte pra gente sua experiência nos comentários!
