Netflix anuncia novo plano de assinaturas com anúncios para 2023

O que você faria se os streamings começassem a exibir publicidade dentro de suas plataformas?

O modelo de assinaturas, onde o espectador paga mensalmente e não contém nenhum tipo de publicidade, é o mais difundido entre as principais plataformas de streaming, não só de filmes e séries mas também de áudio (o Spotify, por exemplo, tem uma versão gratuita e uma paga, essa última livre de anúncios).

Porém, essa realidade pode estar chegando ao fim.

A Netflix anunciou recentemente que vai lançar um novo plano de assinaturas com anúncios em 2023. Ainda sem data certa de início no Brasil, o novo planodeverá ser mais barato que o pacote básico disponível hoje, que custa R$25,90, porém não vai disponibilizar todo o catálogo ao qual temos acesso hoje. De acordo com o CEO Ted Sarandos, alguns conteúdos podem não estar disponíveis em razão dos acordos da empresa com as produtoras, detentoras dos títulos.

A Netflix ainda não divulgou quais títulos poderiam ficar de fora desse novo modelo e nem com quais estúdios está negociando o catálogo. Uma matéria do ‘Wall Street Journal’ apurou que Sony Pictures, Warner Bros e Universal Studios são alguns com quem a gigante do streaming tem conversado. Vale saber que séries bastante populares pertencem a esses estúdios, como “The Crown” e “Kobra Kai” (Sony), “You” (Warner Bros) e “Boneca Russa” (Universal), por exemplo.

Apesar de se manter líder no número de assinantes, com 220 milhões de assinaturas, a Netflix vem perdendo usuários ao longo dos últimos meses. Números do terceiro trimestre divulgados pela empresa contabilizaram a perda de 970 mil assinantes que, apesar de alarmantes, foi menos da metade dos 2 milhões que a Netflix previa. Executivos afirmam que isso pode estar associados ao aumento do valor da assinatura em março. Além disso, naturalmente a concorrência cresceu muito nos últimos anos, com a chegada de gigantes da indústria do entretenimento para disputar seu lugar ao sol, como HBOMax, Disney+ e outros.

O que você acha dessas mudanças futuras e como isso pode afetar a forma que os espectadores consomem conteúdo via streaming?