O esforço da Ancine para não paralisar trabalhos em tempo de coronavírus

O isolamento social para conter a pandemia do novo coronavírus impactou direta e indiretamente todos os setores da economia. Com somente os serviços essenciais funcionando em vários Estados, os reflexos da paralização podem ser sentidos em todos os lugares. Inclusive, na Agência Nacional do Cinema, a Ancine.

Com a operação reduzida por conta da crise da COVID-19, a agência criou um grupo especial de força-tarefa para continuar analisar os orçamentos de projetos audiovisuais que estão parados. Com o prazo de 180 dias (podendo ser prorrogados), a ideia é garantir que os recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) continuem sendo aplicados mesmo com a diminuição operacional.

Outro grupo também foi criado para resolver o problema do alto passivo de projetos pendentes de análise na agência, que já se arrasta há anos. Isso se dá por uma série de razões, entre elas, questões com o Tribunal de Contas da União (TCU) e a demora na nomeação de diretores pelo governo Bolsonaro. Mesmo com Regina Duarte assumindo a Secretaria da Cultura, ainda não foi nomeado um secretário do Audiovisual.

Vale ressaltar que a pandemia é tida como motivo de força maior para todos os pedidos de dispensa de obrigações, prorrogações de prazo e alterações nos projetos.