Um relatório de Spencer Stuart constatou que, pela primeira vez, as CMOs do sexo feminino superaram os do sexo masculino em 2021, nos Estados Unidos. No entanto, a permanência no cargo permaneceu no nível mais baixo em mais de uma década: no ano passado, o mandato médio de um CMO foi de 40 meses, e vem diminuindo a cada ano desde 2014, quando a média eram 48 meses.
A prevalência de períodos relativamente curtos no cargo pode ter sido agravada pelos esforços para alcançar a diversidade e pelos efeitos persistentes da pandemia, à medida que os americanos vem deixando seus empregos em números recordes. No entanto, o tempo de permanência nos cargos de CEO foi mais que o dobro do período médio do CMO, em 85 meses, de acordo com o relatório.
Apesar do foco na diversificação, a taxa de CMOs de origem racial ou étnica sub-representada continuou baixa, em 18%, abaixo dos 19% em 2019 e 29% em 2017. Já a taxa de CMOs do sexo feminino continuou a aumentar constantemente desde 2016.
O que talvez reflita mais o desejo do setor de diversificar e encontrar uma nova maneira de ver as coisas é a crescente taxa de contratações externas de CMO. A taxa de CMOs que vieram de outras empresas contratados em 2021 foi de 45%, acima dos 37% em 2020. Criptomoeda, aumento da popularidade do metaverso e a expansão do comércio eletrônico exigem experiência prévia para muitos profissionais de marketing, e esses fatores combinados com o aumento da pressão pela diversidade são uma força motriz por trás da demanda por contratações de fora.
Apesar das altas taxas de rotatividade, a maioria das posições de CMO é preenchida internamente: 55% dos CMOs nomeados em 2021 foram promovidos internamente, abaixo dos 63% em 2020.