“Mank”: o longa foi editado no Premiere Pro
Mank vem chamando a atenção desde a sua estreia, em 4 de dezembro de 2020, na Netflix, por inúmeras razões.
Além de ser feito todo em preto e branco, Mank é um filme sobre o filme – e não qualquer filme. O longa de David Fincher conta como o roteirista Herman Mankiewicz deu origem a um dos maiores clássicos do cinema, Cidadão Kane. Considerado uma grande obra, Mank recebeu 10 indicações ao Oscar 2021 mas, curiosamente, não foi indicado na única categoria que Cidadão Kane recebeu a estatueta em 1942, em Melhor Roteiro.
Outro ponto interessante sobre o longa é que ele foi editado no Premiere Pro durante o período de isolamento social. As cenas foram filmadas pouco antes da pandemia começar, mas a edição foi completamente remota.
Para fazer isso funcionar, a equipe de edição se dividiu bem entre as tarefas. Enquanto um profissional foi responsável por integrar os workflows do projeto, outro fazia o acompanhamento diário e ofereceu apoio à equipe editorial em todo o processo de pós-produção, relacionando-se com as equipes de som, cor e efeitos visuais. As principais ferramentas de pós-produção foram ADOBE Premiere Pro e After Effects.
A escolha pelo Premiere Pro se deu por diversos fatores, incluisive a familiaridade que membros da equipe de edição já tinham com o programa. Além disso, recursos como o “Productions” foram de grande ajuda no trabalho remoto, pois facilitou para a equipe editorial organizar projetos, colaborar e escalar enquanto resolviam problemas como evitar clipes duplicados e a possibilidade de quebrar grandes projetos em segmentos menores que podiam ser abertos e salvos com mais rapidez.
MANK foi o primeiro filme a testar o recurso Productions do Premiere Pro. Jennifer Chung, assistente de edição, é uma grande fã: “Uma das melhores coisas sobre o Productions é a referência entre projetos. O projeto fica pequeno e tudo remete ao seu lugar original. Os projetos de cena permanecem os projetos de cena. Você sempre pode comparar com qualquer um dos projetos originais e isso nos dá a capacidade de trabalhar em paralelo.”