Koo e as redes sociais que não decolam


No ritmo acelerado em que vivemos hoje, não é de se espantar que a cada semana surja uma novidade nesse planeta chamado internet.

Uma delas chamou bastante a atenção no final do ano passado, até pelo seu nome, digamos, inusitado: a Koo.

De origem indiana, a rede social de mais de 50 milhões de usuários ganhou 2 milhões de novos inscritos brasileiros em apenas 4 dias. Observando esse boom inédito, a empresa fez um esforço hercúleo para traduzir o app para o português na velocidade da luz.

Muito desse movimento veio ao encalço da crise do Twitter. Após a compra da empresa pelo empresário Elon Musk pela bagatela de US$ 44 bilhões, vieram inúmeras polêmicas, mudanças de regras e uma enxurrada de demissões em massa. Muitos, inclusive, chegaram a pensar que a rede do passarinho azul iria desaparecer, e havia um passarinho amarelo bem à espreita para ocupar esse lugar.

Koo: app viraliza por similaridade ao Twitter e vira meme no Brasil - ES360

Depois de alguns meses, parece que a coisa não foi bem assim. O em torno do Koo no ano passado, que levou influenciadores de peso a criaram suas contas na rede, não foi suficiente para gerar uma migração em massa e definitiva de público para a plataforma indiana.

Um pouco como aconteceu também com o Clubhouse, que por cerca de um mês era o grande assunto do momento mas não teve forças para manter os usuários dentro da rede social.

O fato é que a rede social é bem isso mesmo que o nome já indica, um espaço onde estão as pessoas que você acompanha, amigos e conhecidos. Se a maior parte dessas pessoas não estão na rede social do momento, você também não vai querer estar.

Você acha que é possível prever se uma nova rede social vai se tornar a próxima grande rede, ou se vai ser uma viralização passageira?

O que é preciso que uma plataforma tenha para fazer as pessoas abandonarem uma rede e criarem seus perfis em uma nova?

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