Como ganhar dinheiro criando conteúdo na internet

Viver de produzir conteúdo é o sonho de muita gente. Investir o tempo falando do que mais gosta ou do sonho que se tem é algo que se tornou possível com a entrada da internet.

Mas, além dos percalços da própria geração de conteúdo em si, que conta com incansáveis buscas por assunto, diversificação de formatos, erro e aprendizagem constante em relação ao que se pode e o que não se pode falar, na construção de uma comunidade há mais um desafio: ganhar dinheiro com tudo isso.

Não podemos nos iludir: mesmo com as diversas opções, fazer seu conteúdo se destacar no meio da multidão é uma tarefa bastante desafiadora e vai requerer muita aprendizagem, bons e maus momentos, muita resiliência e paciência pra cultivar os resultados no longo prazo.

Mas vamos ao que interessa. Money! Hoje, existem algumas maneiras de tornar um conteúdo ou conjunto de conteúdos, lucrativo:

• Patrocínio ou product placement
• Assinatura
• Produtos diretos ou licenciados
• Tecnologia

Patrocínio ou product placement
É uma das formas mais comuns e envolve falar de um produto de forma natural ou induzida no meio do seu conteúdo. É preciso criatividade para não quebrar o fluxo lógico do que você está falando e não parecer estranho falar de “banana” no meio de um conteúdo sobre “maçã”.

Quando é mal feito, a audiência rapidamente percebe, abandona o vídeo, pula o post, tece comentários ruins e o resultado pro patrocinador não vem, além de perder um “crédito” com quem acredita naquele conteúdo.

Por isso, além da criatividade para introduzir o produto naturalmente no conteúdo, é preciso também saber escolher os produtos e empresas com quem vai trabalhar.

Não faz sentido falar de uma empresa que faz testes em animais se seu canal é sobre receitas veganas, não combina falar de hambúrguer e batata-frita se seu canal é sobre vida fitness.

São exemplos mais óbvios, mas há cenários muito mais delicados e não tão claros que podem colocar um produtor de conteúdo em uma enrascada.

A forma de monetizar, nesse caso, é simples: a empresa combina direto com o produtor de conteúdo (ou agente dele) um valor para um vídeo, post ou pacote de conteúdo.

Assinatura
Clubes privados no YouTube e sites com inscrições são exemplos de como monetizar a partir de assinaturas. O maior expoente hoje é o Netflix. Você paga uma mensalidade e tem acesso a todo o conteúdo que a plataforma disponibiliza.

O produtor de conteúdo pode abrir um site com acesso restrito, convidar para grupos privados no YouTube ou Instagram, dentre outros para cobrar mensalmente por isso.

A dificuldade é conseguir alcançar muita gente pra coisa toda valer a pena. E manter essa galera pagando é um desafio constante de inovação e variação do conteúdo.

Produtos diretos ou licenciados
Uma vez que você ganha uma boa audiência com seu conteúdo, você ganha também visibilidade para tudo o que for falar e cria uma comunidade engajada em torno disso. Logo, tudo o que você cria tem grandes chances de gerar desejo nessa comunidade.

Então, vale camisetas com frases famosas que você dispara nos vídeos, uma caneca com a ilustração do animalzinho de estimação que sempre aparece nos posts, bonés com o logo do seu canal, canetas da sua cor favorita, brinquedos com o seu rosto e até divulgação de peças de teatro ou shows que você faz.

Vale tudo para ampliar o contato do seu público com você, seja vendendo diretamente ou se associando a fabricantes desses produtos, ávidos por vender mais.

Tecnologia
Se você não tiver tempo, nem equipe, nem energia para vender anúncios que apareçam antes, durante ou depois dos seus vídeos, há diversas plataformas de publicidade, como o Google, YouTube e milhares de outros que estão muito interessados em fazer dinheiro com o seu conteúdo.

Basicamente, eles são a ponte entre os anunciantes que precisam vender seus produtos e já tem seus vídeos e posts de publicidade e a audiência que está lá prestando a atenção naquilo que você tem pra dizer.

Funciona como a bolsa de valores. O software dessas empresas classifica o seu conteúdo e entende a audiência dele. Por exemplo, ele identifica (através de muita tecnologia) que a pessoa que vai ver aquele conteúdo naquele momento é uma mulher, tem 25 anos, gosta de moda e de viagens.

A plataforma entende isso e avisa que há um espaço disponível para publicidade. Do outro lado, há uma série de anunciantes que se interessam por esse público e querem vender pra ele.

É aqui que acontece um leilão pra ver qual anunciante vai conseguir falar com a audiência que você está atraindo. Uma parte do dinheiro vai para o Google, por exemplo, e outra pra você.

Na prática, basta se cadastrar no AdSense do Google ou no YouTube como produtor de conteúdo, cadastrar sua conta e toda vez que um anúncio aparecer antes do seu vídeo, alguns centavos caem na sua conta.

A vantagem é que há milhões de anunciantes querendo mostrar seus produtos para suas audiências e o que não falta é dinheiro nesse jogo. “O porém” é que você vai precisar atrair uma super audiência pra começar a fazer dinheiro real com isso.

Essas são algumas formas de monetizar um conteúdo, e cada uma delas também tem milhares de opções.

O segredo é botar a mão na massa e ficar bem atento no que se conecta verdadeiramente com a sua audiência para mantê-la ativa e tornar sempre possível qualquer uma dessas formas.

E se você estiver pensando em produzir conteúdo em vídeo de qualidade para seu público, nós podemos te ajudar, é só marcarmos um café! 😉