Editando os filmes de Christopher Nolan

editando os filmes de christopher nolan

Editando os filmes de Christopher Nolan

Quem não conhece Christopher Nolan?

Tá, pode ser que você não o conheça por nome, mas com certeza já assistiu a alguns trabalhos de um dos principais diretores de Hollywood da atualidade. Dá só uma olhada em alguns exemplos e deixe nos comentários quais você já viu e o que mais gostou (pode ser todos, também!):

  • Insônia (2002)
  • Batman Begins (2005)
  • O Grande Truque (2006)
  • Batman – O Cavaleiro das Trevas (2008)
  • A Origem (2010)
  • Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012),
  • Interstelar (2014)
  • Dunkirk (2017)

Se você já assistiu a pelo menos um ou dois desses filmes, deve ter percebido que Nolan é um pouco fora do óbvio nas suas produções, conduzindo o público a viver experiências inventivas e excitantes dentro da tela.

Mas você já parou para pensar em como deve ser o trabalho de quem edita seus filmes? Sem dúvida, não é tarefa fácil! O responsável pela árdua mas, com certeza, gratificante tarefa é o amigo e editor Lee Smith.

O editor Lee Smith

Confira algumas falas de Lee Smith em uma entrevista para a rádio americana WTOP News sobre seu trabalho de edição:

“O som é uma forma incrível de controlar as emoções, o ritmo e o ritmo das pessoas”, disse Smith. “É incrível o que você pode fazer de forma sutil e subliminar. … Eu tenho uma enorme biblioteca de sons em meu software de edição de imagens, que adaptando enquanto estou editando.”

Em 2010, Nolan e Smith se uniram para fazer ‘A Origem’, um filme que mistura sonhos e realidade em uma história bastante complexa: “Esse é o desafio”, disse Smith. “Chris faz filmes muito complicados e acho que meu trabalho em todo o processo é tentar mantê-lo o mais compreensível possível, porque não há nada pior do que um filme em que o público se perde a ponto de ficar desapontado.”

Inception: Film, Dreams and Freud – Offscreen

“O segredo que sempre tentamos fazer com os filmes de Chris, ‘A Origem’, ‘Interstelar’ e ‘O Grande Truque’, foi ser fiel à ideia original de Chris… mas nunca chegar a um ponto em que você estaria sentado lá como público sentindo que você foi deixado de fora.”

“Esses filmes são muito bem afinados”, disse Smith. “Algumas pessoas chegam aos mínimos detalhes. Outras pessoas os entendem mal completamente, mas eles ainda os amam.” 

Em ‘Dunkirk’, talvez o maior desafio tenha sido reunir a cronologia de 3 locais diferentes: uma semana em terra, um dia no mar e uma hora no ar em plena Segunda Guerra Mundial. “Houve uma enorme quantidade de cross-cutting, disse Smith. “Fizemos muitas brincadeiras com o material aéreo. … Tivemos que mover isso, adicionar e subtrair de onde veio, para que o público não ficasse completamente perplexo.”

Receba nossos artigos!
Nós respeitamos sua privacidade.