As redes sociais e as fake news na área da saúde

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As redes sociais e as fake news na área da saúde

Muito mais do que um lugar para você encontrar aqueles antigos amigos de escola e compartilhar memes engraçados, as redes sociais se tornaram uma grande fonte de notícias.

Quem nunca ficou sabendo de um grande acontecimento mundial rolando o feed do Instagram? Ou leu a manchete do maior jornal do país passeando pelo Facebook?

De fato, as redes sociais aceleraram e facilitaram a disseminação de informações, o que pode ser bom e ruim ao mesmo tempo.

O acesso à informação é fundamental para o desenvolvimento de qualquer nação e para os indivíduos que vivem nelas, pois permite o conhecimento, a educação, o aprendizado, o protesto, a contestação e a exigência do cumprimento dos nossos próprios direitos e deveres. A internet e as redes sociais deram voz a quem não tinha, abriu espaço para a troca de opiniões com pessoas com as quais você não convive, acendeu a luz acerca de debates fundamentais sobre o ser humano. Hoje, qualquer pessoa munida de um celular e uma conexão à internet consegue colocar qualquer tipo de informação na rede.

E é aí que, também, mora o problema. É impossível controlar o tipo de informação que é despejada na internet todos os dias em relação à veracidade, e é onde surgem as fake news. Apesar de não serem novidades, as fake news tomaram uma proporção perigosa nesse momento em que o mundo tenta combater o coronavírus. Inúmeras notícias falsas sobre a doença, métodos questionáveis de tratamento e muitas outras informações foram divulgadas incessantemente nas redes sociais, fazendo muita gente acreditar. Em uma situação como essa, atitudes desencontradas não só atrasam o controle da pandemia quanto colocam a vida das pessoas em risco.

As gigantes como Facebook e Instagram, por exemplo, têm aperfeiçoado técnicas de rastreamento de fake news, e até o presidente Jair Bolsonaro teve uma de suas publicação ocultadas no Instagram após compartilhar uma informação incorreta sobre o número de mortes no Ceará em 2019 e 2020. Infelizmente, a tecnologia ainda não dá conta de rastear todo o conteúdo de notícias falsas que circulam pela internet.

Em busca de esclarecer e informar a população levando informações relevantes, pertinentes e confiáveis sobre a COVID-19, diversas redes de hospitais têm criado canais de comunicação digitais com a população.

A Rede de Hospitais São Camilo criou um comitê de gestão de crise para orientar, esclarecer e informar as pessoas sobre as formas mais eficazes de proteção, cuidados, principais sintomas e como proceder em caso de agravamento dos sintomas. O Hospital Sírio-Libanês e o Hospital Alemão Oswaldo Cruz estão presentes em plataformas digitais também para levar informação, combater as fake news e ter maior proximidade com os pacientes. A Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein lançou uma série de iniciativas com essas finalidades, como o Blog Vida Saudável, os podcasts Papo Saudável, Saúde por Elas e o De Especialista para Especialista, entre outras.

 

O que você acha sobre o makerting hospitalar no combate à desinformação sobre o coronavírus e as fake news na área da saúde?

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