As agências de publicidade na pandemia

As agências de publicidade na pandemia

As agências de publicidade na pandemia

A pandemia do coronavírus transformou o mundo. O isolamento social, visto como a única alternativa de conter o avanço da COVID-19, obrigou milhões de pessoas a ficarem em casa. Com isso, a forma de trabalhar também mudou: o que antes era feito em escritórios e salas de reuniões cheias de gente, passou a acontecer na tela de um computador.

A forma de vender, claro, mudou: o que as pessoas precisam nesse momento é diferente do que precisavam meses atrás. Será que meu produto está adequado a essa situação? Como vender sem parecer insensível?

A forma de consumir, também, e aqui entra o consumo de coisas e de conteúdo: com a incerteza e desafios desse momento, muita gente diminuiu seus ritmos de compra e pausou planos futuros que envolviam gastar dinheiro. Ao mesmo tempo, com as emoções à flor da pele perante uma situação nunca vivenciada antes, o tipo de conteúdo e entretenimento que as pessoas consumiam antes da pandemia não é o mesmo.

Com todas essas mudanças, as agências de publicidade tiveram que se adaptar muito rápido. Afinal, é a agência que faz a ponte entre a empresa que vende e o cliente que consome. E a internet, sem dúvida já muito popularizada, virou, na maioria dos casos, a única forma de comunicação entre marcas e consumidores – quem ainda não fazia uso de todo o seu potencial nos negócios, teve que aprender como fazer.

O fenômeno das lives é prova disso. De shows de grandes nomes da música nacional e internacional, passando por aulas de Yoga e treino funcional até cursos de diversas áreas, as transmissões ao vivo foram uma forma eficiente, democrática e fácil onde as marcas puderam se conectar ao seu público e criar uma relação mais próxima. E não só elas, mas as campanhas de marketing digital como um todo, como os Stories do Instagram, canal de vídeos no YouTube, listas de e-mail marketing… Todas essas ferramentas se tornaram uma ponte preciosa de interação e presença na internet.

As agências foram obrigadas, muitas vezes, a se anteciparem às necessidades dos seus clientes, que viram a forma de vender e consumir mudando drasticamente de um dia para o outro – e o que fazer frente a esse cenário? E essas mudanças que aconteceram e ainda estão acontecendo, provavelmente, não vão parar por aí – e nem voltar a ser o que eram antes. O que resta a todos nós é abraçar essas mudanças e se preparar para esse novo normal.

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