A televisão está morrendo?

a televisão está morrendo

A televisão está morrendo?

“A televisão está morta!”, “A TV já era!”. Frases impactantes como essa rendem cliques, as pessoas ficam curiosas, o interesse aumenta, mas raramente têm algum fundamento muito criterioso e os dados nunca são muito confiáveis.

É verdade que os diversos meios de consumo se multiplicaram exponencialmente, mas tem lugar pra todo mundo nesse universo do entretenimento audiovisual.

A TV aberta e a TV a cabo passam por desafios como sempre passaram, mas a média de consumo mensal desse tipo de conteúdo ainda cresce: em 2014, as pessoas gastavam, em média, 22 horas consumindo TV por semana e esse número aumentou para 22.4 horas semanais em 2018 (Pesquisa Google/Provokers 2018).

A diferença aqui está em um número escondido atrás desse que é o tempo que as pessoas passam consumindo vídeos online, que passou de 8h em 2014 para 17h semanais em 2018.

E se você for astuto, se perguntará: uai, mas se as horas de uma cresceram e as horas da outra cresceram, o que aconteceu? As pessoas agora passam o dia inteiro assistindo coisas? Na verdade, isso também está escondido em outro número: em 2014, 74% das pessoas assistiam vídeos na internet enquanto a TV estava ligada e, em 2018, esse número cresceu para 86%.

Ou seja, a TV continua atingindo as mesmas pessoas, mas tem dividido um pouco da sua atenção com outros meios. A TV aberta ou a cabo ainda sustenta a audiência, apesar de ter que mudar seus formatos para atrair novos públicos.

Ainda é o único veículo com capacidade de alcançar mais de 90% do território nacional em uma única hora, em um jogo de futebol, por exemplo. É o meio mais importante quando se fala do mercado de produção e consumo de alta qualidade. É um mercado altamente desenvolvido com estabilidade comercial e toda uma indústria que gera emprego e movimenta uma parte importante da economia com a receita vinda de publicidade.

Em estudo recente, a ThinkBox, empresa que representa os interesses comerciais da TV do Reino Unido, realizou um estudo inovador que comprou a eficiência da TV quando o assunto era agradar o público. Nesse estudo, que eles chamaram de “Need States”, levantaram seis razões pelas quais as pessoas assistem TV: descontrair, distrair, confortar, escapar, saciar e experimentar e os resultados apresentados foram os mais elevados da série histórica, e a live TV, ou seja, a TV tradicional dominava esse índice.

É claro que esses números consideram apenas as pessoas que assistiam TV e não consideravam a frequência com que viam e o alcance, dois números que sofreram um pouco. Mas também é verdade que nisso tudo não estão inclusos os VODs (Video On Demand – Vídeos Sob Demanda, como Netflix, Amazon Prime, YouTube, etc), que falamos nesse artigo sobre VOD em 2019 (link). O crescimento das “Netflix” da vida tem representado, pelo menos nos Estados Unidos e também temos experimentado isso por aqui, o cancelamento de assinatura de TVs.

A venda dos aparelhos de TV sequer sentiu os efeitos dos smartphones. Os VODs fizeram a procura aumentar e não diminuir.

Assim, a única coisa que é possível perceber com todos esses movimentos é que cada um tem seu espaço na vida das pessoas e suas formas de consumo: a TV aberta, a TV a cabo, as VODs, os vídeos nos smartphones conseguem coexistir e preencher essa vontade toda de consumir vídeos do mundo.

Pra gente, o legal dessa notícia é que tudo está girando em torno de vídeos. E pra você, que tem uma empresa ou quer fazer a empresa que você trabalha crescer de alguma forma, tá mais do que claro que vídeos são uma excelente aposta! 😉

 

E aí, vamos falar sobre vídeos para sua empresa ou seu projeto?

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